20.10 - O TRIÂNGULO DAS BERMUDAS
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20.10.1 - TRIANGULO DAS BERMUDAS:
O Triângulo das Bermudas é um estiramento do Oceano Atlântico, delimitado por uma linha imaginária entre a Flórida, Porto Rico (passando por Cuba) e logicamente as Ilhas Bermudas. O primeiro a utilizar esse nome para designar essa região misteriosa, foi o jornalista e escritor Vincent H. Garddis, em 1964. Essa região também é conhecida como “Mar do Diabo”, “Triângulo Maldito”, “Triângulo da Morte”, “Mar dos Barcos Perdidos”, “Cemitério de Barcos”, “Triângulo do Diabo” e outros nomes que foram dados pelos raros sobreviventes e também por jornalistas de todo o mundo.
A febre das Bermudas, se deu mais nos anos 70, quando várias investigações sobre o lugar foram retomadas, mas sem conclusões satisfatórias. São vários os casos de desaparecimentos de barcos e aviões nessa área. Muitos não deixaram vestígios. Alguns foram posteriormente encontrados, porém sem nenhuma pessoa a bordo, ou sequer uma pista de que alí haviam estado. Geralmente as cargas e equipamentos eram encontradas intactas, assim como haviam sido embarcadas em seus portos de origem. Os aviões em sua maioria nunca foram encontrados.
Os constantes desaparecimentos supostamente ocorridos nessa área, situada no Oceano Atlântico, podem ter uma explicação bem mais simples do que a intervenção de malignos extraterrestres ou de portais para dimensões desconhecidas.
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O Triângulo dos Bermudas (também conhecido como Triângulo do Diabo) está localizado entre o Estado americano da Flórida e as ilhas de Bermudas e Porto Rico, apesar de não ser apontado em nenhum mapa. Segundo o professor Claudio Terezo, autor do Novo Dicionário de Geografia e professor da Escola São Paulo da Cruz, em Osasco, “a terminologia começou a ser usada a partir da década de 60, para designar um local na qual ocorriam, desde o século XIX, desaparecimentos sem explicação. Primeiro, eram barcos e navios; posteriormente, também aviões que sobrevoavam a localidade”.
Embora existam listas que apontem inúmeros casos de desaparecimento no Triângulo das Bermudas, nunca houve confirmação oficial. Algumas teorias remetem a seres de outros planetas e explicações místicas, mas é provável que a causa desses eventos não tenha nada de sobrenatural. “Vale lembrar que esta região tem intensa atividade climática, sendo área formadora de grandes tempestades tropicais”, informa o professor Claudio Terezo.
Outra possível explicação é que, naquela área, existem diversas zonas de hidrato de metano (gás metano) sobre as placas continentais. Ao entrarem em erupção, essas zonas produziriam regiões de água espumosa, que não dariam sustentação aos barcos devido à perda de densidade da água. A queda de aviões também aconteceria devido à perda de densidade do ar, igualmente influenciada pelo hidrato de metano.
Na era das Grandes Navegações, nos séculos XV e XVI, quando não havia máquinas a vapor e barcos com motor, as embarcações vindas da Europa procuravam passar por aquela área, justamente para tirar proveito dos ventos da Corrente do Golfo, instável e conhecida por seus furacões. O número de incidentes ocorridos na área nos últimos cinco séculos é incerto, variando de duzentos até mil, conforme
Ainda que existam abundantes notícias de casos anteriores, é a partir de 1945 quando a desaparição reiterada de barcos e aviões na zona marítima conhecida como "Triângulo das Bermudas" ou "Triângulo do Diabo" induz a pensar que algo misterioso e mortal está ocorrendo ali. Autoridades militares e pesquisadores do insólito procuraram uma explicação a tantas perdas inexplicadas: restos de máquinas procedentes de civilizações desaparecidas, perturbações eletromagnéticas, ações devidas a seres extraterrestres... Tudo pode ser, enquanto não seja demonstrado o contrário.
O Triângulo das Bermudas ou o Triângulo maldito (na verdade um trapézio) está delimitado por um triângulo imaginário cujos vértices estão situados nas Bermudas, em Porto Rico e numa zona do Golfo do México, a oeste da Flórida, uma área de 3.900.000 quilômetros quadrados no Oceano Atlântico. Esta região tem um estigma de ser acometida por vários tipos de acontecimentos. Através dos anos centenas de barcos e aviões desapareceram nesta área do Oceano Atlântico, que se destaca pela forte presença ufológica. A área pode ter recebido esse nome por causa de sua extremidade que fica próxima à Bermuda, que já foi conhecida como a "Ilha dos Demônios". Nas redondezas desse país, há recifes traiçoeiros que encalham barcos que navegam nas proximidades.
Em quase todos os relatos de mistério que cercam o Triângulo das Bermudas, você vai ouvir algum tipo de menção ao fato de que ele é um dos dois lugares da Terra (o outro é o Mar do Diabo, na costa do Japão) em que os ponteiros da bússola apontam para o Norte real em vez do Norte magnético. E há teorias que dizem que este é o motivo das bússolas não funcionarem e aviões e navios saírem de seus rumos nesses lugares. Defeitos nos instrumentos são comuns na superfície marítima do Triângulo. Pilotos de pequenas e grandes embarcações, assim como os de aeronaves comerciais falam de freqüentes mudanças de navegação por bússolas desorientadas, a ponto de isto ter se tornado uma piada entre profissionais.
De 1800 a 1976 foram computadas pesadas perdas de aviões e navios na área e que não deixam rastros ou sobreviventes: 143 sumiram sem deixar traços de óleo, destroços ou corpos flutuando. Alguns traçam o mistério até Colombo. Alguns relatórios dizem que até 100 navios e aviões desapareceram na área, com mais de mil vidas perdidas. A guarda costeira dos EUA, no entanto, alega que a área não tem um número incomum de incidentes.
Barcos eram encontrados abandonados pela tripulação, com a sua carga intacta e por vezes com a comida ainda quente nas mesas, e algumas vezes com a exclusiva presença de um animal de estimação: um gato, um cachorro, um pássaro.
Aviões também desapareciam misteriosamente sem deixar rasto e por vezes poucos minutos depois de terem estabelecido contacto informando que tudo estava bem. Em terra, estranhos fenômenos aconteciam.
A expressão "Triângulo das Bermudas" foi inventada por Vincent H. Gaddis, escritor e investigador que se especializou nos fenômenos inexplicados, misterioso e insólitos, para demarcar uma zona onde estranhos acontecimentos têm acontecido. Ele é autor de numerosos livros, entre os quais Invisible Horizons, publicado nos Estados Unidos em 1965. Nessa obra, o autor consagra um capítulo inteiro ao Triângulo das Bermudas, empregando assim, pela segunda vez, uma expressão forjada por ele em 1964 para um artigo com o nome de "O letal Triângulo das Bermudas", publicado na revista Argosy, onde listava vários desaparecimentos na área, sugerindo que havia algo de sobrenatural por lá. Estava criada a lenda.... Mas foi depois da publicação do livro O Triângulo das Bermudas de Charles Bertlitz (1974) que os eventos foram conhecidos através da imprensa de uma forma mais abrangente.
Em 1975, Mary Margaret Fuller, editora da revista "Fate", entrou em contato com a Lloyd, de Londres, para saber as estatísticas de pagamentos de seguros por incidentes que haviam ocorrido dentro dos limites do Triângulo. Ela descobriu que, de acordo com os registros da Lloyd, 428 navios sumiram no mundo todo entre 1955 e 1975, não havendo nenhuma incidência maior de eventos no Triângulo das Bermudas do que no resto do mundo. Gian J. Quasar, autor de "Into the Bermuda Triangle: pursuing the truth behind the world's greates mystery" (Dentro do Triângulo das Bermudas: em busca da verdade por trás do maior mistério do mundo) e diretor do Bermuda-triangle.org, alega que esse relatório "é completamente falso". Ele diz que devido ao fato da Lloyd não segurar veículos pequenos como iates e normalmente não oferecer seguros para pequenos barcos alugados ou aviões particulares, seus registros não podem ser levados totalmente em consideração. Além disso, ele também diz que os registros da guarda costeira, publicados anualmente, não incluem "navios desaparecidos". Ele solicitou os dados sobre "veículos marítimos que não retornaram" e recebeu (após 12 anos solicitando) registros de 300 barcos desaparecidos/atrasados nos dois anos anteriores. E não se sabe se estes embarcações acabaram retornando. Sua página na internet possui a lista destas embarcações (em inglês).
O mistério do Triângulo provavelmente começou com o primeiro desaparecimento a tomar um bom espaço na mídia, em 1945, quando cinco aviões Avengers da marinha norte-americana desapareceram na área. Embora o motivo do desaparecimento originalmente tenha sido definido como "erro do piloto", os familiares do piloto que liderava a missão não aceitaram que ele havia cometido aquele tipo de erro e acabaram convencendo a marinha a mudar o veredicto para "causas ou razões desconhecidas".
Um dos desaparecimentos mais famosos aconteceu em 5 de dezembro de 1945, quando o Vôo 19 – cinco aviões de bombardeiro da marinha Avanger.
Conforme mais incidentes iam ocorrendo, a reputação do lugar aumentava e eventos antigos eram analisados novamente e somados à lenda.
Existem mais onze regiões no mundo, todas situadas a igual distância umas das outras, onde a gravitação e o magnetismo fazem das suas, alterando o espaço e o tempo: entre Marrocos e Algéria, Planalo do Irã, Pacífico Norte, Polo Norte e o Mar do Diabo (Japão-Filipinas); ao sul temos Ilhas Caledônias, no mar Índico temos a região entre Madagascar e Moçambique, Ilhas Tubudi no Pacífico Sul, Ilha de Páscoa e a nossa ensolarada Cabo Frio... O segundo mais famoso sendo o chamado de mar do Diabo, no Japão (agora conhecido como Triângulo do Diabo).
Alguns oficiais e comandantes afirmam que sentem uma sensação de estranheza e que a visão do mar os engana, os fazendo crer que não há terra sob a nave, ou que o aspecto do oceano muda de cor, ou que não distinguem o horizonte, ou seja, não observam a habitual linha divisória entre o mar e o céu, mas sim um nevoeiro esbranquiçado ou mesmo verde.
Sobre esse estranho nevoeiro há o relato de Rob MacGregor e Bruce Gernon, autores de "The Fog: A Never Before Published Theory of the Bermuda Triangle Phenomenon" (A Neblina: uma teoria jamais publicada sobre o fenômeno do Triângulo das Bermudas), que traz relatos de uma "neblina eletrônica" que ambos viram ao voar sobre o Triângulo. Em 4 de dezembro de 1970, Gernon e seu pai voavam para Bimini em um céu claro quando viram uma nuvem estranha com extremidades quase que perfeitamente arredondadas pairando sobre a costa da Flórida. E conforme voaram sobre ela, a nuvem começou a se espalhar, igualando ou até ultrapassando a velocidade deles. A 3.505 metros de altura, acharam que haviam escapado da "nuvem", mas acabaram descobrindo que ela havia formado um túnel, e a única possibilidade de fuga parecia ser passar por esse túnel. E quando estavam lá dentro, viram linhas nas paredes que giravam no sentido anti-horário, os instrumentos de navegação ficaram descontrolados e a bússola também passou a girar no sentido anti-horário. Gernon disse que havia "percebido a ocorrência de algo muito estranho. Em vez do céu azul e limpo que esperávamos no final do túnel, tudo parecia branco-acinzentado. Além disso, a visibilidade parecia ser de 3 quilômetros, mas não havia absolutamente nada para ver. Não havia oceano, horizonte ou mesmo céu, somente um nevoeiro cinza", disse ele.
Quando Gernon entrou em contato com o controle de tráfego aéreo de Miami para obter uma identificação de radar, o controlador disse não haver aviões aparecendo no radar entre as regiões de Miami, Bimini e Andros. Após vários minutos, Gernon ouviu o controlador dizer que um avião havia acabado de aparecer diretamente sobre Miami. Gernon não achou que poderia estar sobre Miami Beach, já que o tempo normal de viagem é de 75 minutos para chegar até lá e só tinham passado 47 minutos desde o início do incidente. Mas nesse mesmo momento, o túnel de névoa começou a se desfazer no que ele descreveu como tiras de neblina. E mais, os instrumentos começaram a operar normalmente e viram Miami Beach logo abaixo deles. E foi essa passagem de tempo, confirmada por seus relógios e pelo relógio do avião, que levou Gernon a acreditar que a neblina eletrônica possuía características que propiciavam relativas viagens no tempo.
O interessante é que Gernon passou por essa experiência mais uma vez enquanto voava com sua mulher e, muitos outros pilotos também tiveram experiências semelhantes ao sobrevoar a área. De acordo com Gernon, um cientista suíço descobriu que o magnetismo é mais fraco no triângulo do que em qualquer outro lugar da Terra, uma possível explicação para essa neblina ocorrer mais lá do que em qualquer outro lugar.
LISTAGEM DE EVENTOS (EM DESTAQUE OS MAIS MISTERIOSOS E CONHECIDOS):
1840 - Rosalie - embarcação francesa encontrada meses após o seu desaparecimento, na área do Triângulo das Bermudas, navegando com as velas recolhidas, a carga intacta, porém sem vestígios de sua tripulação.
1872 - Mary Celeste - embarcação desaparecida no mês de Novembro, com 10 tripulantes a bordo. Foi encontrado em Dezembro do mesmo ano, sem ninguém a bordo.
1880 - Atlanta - fragata britânica que desapareceu em Janeiro, com 290 pessoas a bordo.
1902 - Freya - embarcação alemã que ficou um dia desaparecida. Saiu de Manzanillo, em Cuba no dia 3 de outubro. Foi encontrada no dia seguinte, no mesmo local de onde havia saído, porém sem nenhuma pessoa a bordo: todos os tripulantes desapareceram.
1918 - Navio USS Cyclops. Foi a maior tragédia da Marinha americana fora de combate; embarcação carregada com 19.000 toneladas de aprovisionamentos para a Marinha Estadunidense, com 309 pessoas a bordo. O navio, que vinha do Rio de Janeiro, sumiu após deixar a Ilha de Barbados.Desapareceu a 4 de março em mar calmo, sem emitir aviso, mesmo dispondo de rádio. Na época ainda não se dava muita bola para a área do Triângulo.
1924 - Raifuku Maru - cargueiro japonês desaparecido. Chegou a pedir ajuda pelo rádio, mas nunca foi encontrado.
1932 - John and Mary - embarcação desaparecida em Abril. Foi encontrada posteriormente à deriva, a cerca de 80 quilômetros das ilhas Bermudas.
1940 - Gloria Colite - embarcação desaparecida em Fevereiro. Foi encontrada com tudo intacto, mas sem a tripulação.
1945 - Super Constellation - aeronave da Marinha Estadunidense desaparecida em 30 de Outubro, com 42 pessoas a bordo.
1945 - Cinco aviões Avenger - Um dos desaparecimentos mais famosos aconteceu em 5 de dezembro de 1945, quando o Vôo 19 – cinco aviões de bombardeiro da marinha Avanger – sumiram durante um exercício de treinamento - um caso para ser analisado à parte. Os 14 homens nunca mais foram vistos. Em uma das últimas transmissões, o comandante da esquadrilha disse que as bússolas não funcionavam...Sua história está no filme: Close Encounters of the Third Kind ( Contatos Imediatos de Terceiro Grau ), de Steven Spilberg, 1977, no qual a tripulação do Vôo 19 volta para a Terra em um OVNI.
1945 - Martin Mariner - hidroavião enviado na busca do Vôo 19, também desapareceu em 5 de dezembro, após 20 minutos de vôo, com 13 tripulantes a bordo.
1947 - C-54 - aeronave do Exército dos Estados Unidos, jamais foi encontrado.
1949 - Avião Star Ariel – Último contato 17 de janeiro de 1949. Esse avião de transporte sumiu com 37 pessoas a bordo quando fazia a rota Bermudas-Kingston (Jamaica). Pouco antes de desaparecer, o piloto afirmara que a visibilidade era ótima. Mais de 70 aviões e outras embarcações participaram das buscas, mas não acharam nenhum vestígio.
CONNEMARA IV - Desapareceu em setembro de 1955. Apareceu 640km distante das bermudas, também sem tripulação.
MARINE SULPHUR QUEEN - Cargueiro que desapareceu em fevereiro de 1963 sem emitir nenhum pedido de socorro.
WITCHCRAFT - Desaparecido em 24 de dezembro de 1967. Considerado um dos casos mais extraordinários do Triângulo. Tratava-se de uma embarcação que realizava cruzeiros marítimos. Estava amarrado a uma bóia em frente ao porto de Miami, Flórida, a cerca de 1600 metros do solo. Simplesmente desapareceu com sua equipe e um passageiro a bordo.
Grand Zenith - Petroleiro, afundou com pessoas e bens a bordo. Deixou uma grande mancha de petróleo que, pouco depois, também desapareceu.
Kaiyo Marus - Embarcação enviada pelo governo japonês, com o intuito de estudar o fenômeno no local, desapareceu com dezenas de cientistas a bordo, sem deixar pistas.
Um Cessna 172 é "caçado" por uma nuvem, o que resulta em funcionamento defeituoso de seus instrumentos, com conseqüente perda de posição e morte do piloto, como informaram os passageiros sobreviventes.
Um Beechcraft Bonanza voa para dentro de uma monstruosa nuvem cúmulo ao largo de Andros, perde o contato pelo rádio e logo recupera-o, quatro minutos depois, mas descobre que agora está sobre Miami, com mais vinte e cinco galões de gasolina do que deveria ter - quase exatamente a quantidade de gasolina que seria gasta pelo aparelho numa viagem Andros-Miami.
Um 727 da National Airlines fica sem radar durante dez minutos, tempo em que o piloto informa estar voando através de um leve nevoeiro. Na hora de aterrissar, descobre-se que todos os relógios a bordo e o cronômetro do avião perderam exatamente dez minutos, apesar de uma verificação da hora cerca de trinta minutos antes da aterrissagem.
Um avião da Eastern Airlines sofre uma tremenda sacudidela, uma perda de altitude, e aterrissa em local não programado. Tripulantes e passageiros verificam que seus relógios pararam na hora aproximada da sacudidela, e a fuselagem do avião mostra indícios de ter sofrido os efeitos de uma rajada de intenso calor ou eletricidade, capaz de derretê-la.
Um membro da tripulação do Queen Elisabeth II vê um avião em rota de colisão com seu navio, mas aquele desaparece no mar como se este se abrisse para ele.
Uma grande "Lua Nascente" emerge do oceano, sendo observada pelo pessoal da USS Josephus Daniels, destróier; o navio é forçado a mudar de curso e o diário de bordo é apreendido no porto.
TEORIAS
Muitas teorias foram dadas para explicar o extraordinário mistério.
TEMPESTADES SÚBITAS E RÁPIDAS - As águas quentes são propícias para a fformação súbita de tempestades. A área está sujeita a tempestades e mudanças climáticas violentas e inesperadas. Isso ode provocar ondas gigantes, como a que naufragou o USS Memphis, em 1916, matando 40 marinheiros. Já observaram ondas de até 30 metros de altura. Essas tempestades curtas e intensas podem se desenvolver e dissipar tão rapidamente que nem chegam a ser detectadas pelos satélites, formando trombas d'água capazes de destruir facilmente um avião ou navio passando pela área. Uma tromba d'água nada mais é do que um tornado que ocorre no mar e puxa a água da superfície do oceano até milhares de metros de altura. Também existem relatos de furações na região desde 1502. A Corrente do Golfo, onde o Triângulo se localiza, é extremamente rápida e turbulenta, podendo criar condições extremamente difíceis para a navegação, Já foi relatado que essa corrente pode se mover a velocidades superiores a 8 km/h em algumas áreas, o que é suficiente para desviar o curso de barcos em várias centenas de quilômetros se os tripulantes não fizerem a compensação correta. Outra coisa que essa velocidade de corrente pode fazer é limpar rapidamente qualquer evidência de um desastre. ! Destroços seriam arrastados para as profundezas do oceano com a ajuda da poderosa corrente do Golfo, uma das mais fortes correntes marítimas do mundo. Uma das explicações para a falta de vestígios dos aviões e navios desaparecidos é que a região possui abismos oceânicos, como a fossa de Porto Rico, que tem 8.648 m de profundidade. Como a área é uma das mais usadas por pilotos e marinheiros amadores, há uma probabilidade maior de ocorrerem acidentes e desaparecimentos. Mas tal teoria não esclarece os incidentes com aeronaves em tempo bom e com visibilidade total do horizonte.
Efeito da irregularidade da superfície do mar na Corrente do Golfo, captado pelo satélite Terra, da NASA, em 8 de abril de 2004.
ANOMALIA MAGNÉTICA – Uma das possíveis explicações para estes fenômenos são os distúrbios no campo magnético da Terra nesta região. Há uma diferença ente o Pólo norte magnético e o Pólo Norte geográfico da terra que pode chegar a 200. Uma das teorias para explicar as tragédias no Triângulo é que lá essa diferença entre os pólos sumiria, desorientando quem passa pela região. E pior, como os navios e aviões estariam fora de rota, ninguém saberia onde procurá-los, o que explicaria a falta de destroços.
LIBERAÇÃO DE GÁS METANO DO FUNDO DO OCEANO - Uma explicação para o misterioso desaparecimento de navios inteiros poderia ser as grandes bolsas de gás que são comuns no leito do mar nesta área. Quando o gás sobe para a superfície, ele dissolve na água, diminuindo a flutuação e causando o naufrágio de navios. Mas isso não explica os incidentes aéreos...
ABDUÇÕES E INTERCEPTAÇÕES EXTRATERRESTRES - Por se tratar de uma das áreas com a maior incidência de aparições de ÓVNIS (Objetos Voadores Não-Identificados) e OSNIS (Objetos Submersos Não-Identificados), não se admira que as abduções alienígenas tenham se tornado uma explicação popular para os desaparecimentos ocorridos no Triângulo das Bermudas.
PORTAIS DIMENSIONAIS - Vórtices da quarta dimensão (naturais ou artificiais – supostamente criados por formas inteligentes alienígenas) que entraria em funcionamento por alguns minutos apenas algumas vezes por ano. Nesses períodos, quem estivesse passando pelo lugar seria engolido pelo portal... Na região das Ilhas Bermudas existem muitos buracos azuis, que são literalmente buracos no solo oceânico. Encontrados em águas rasas, eles são escuros porque atingem de 100 a 200 metros de profundidade. Algumas pessoas pensam que os buracos azuis podem ter relação com (ou mesmo ser formados por) pontes de Einstein-Rosen (buracos de minhoca) que acreditam existir na área. Acredita-se até mesmo que eles sejam pontos de transporte para OVNIs vindos de outras dimensões. Para alguns místicos tais buracos seriam um portal que suga para outras dimensões aviões e navios que estejam passando por ali.
TÚNEL DO TEMPO – O pai da teoria, Bruce Gernon, diz que viu os instrumentos de seu avião endoidar duas vezes sobrevoando o Triângulo. Isso ocorria quando ele entrava numa misteriosa nuvem em forma de túnel. Ao sair dela, Bruce diz que havia percorrido um trajeto que levaria 75 minutos em 47 minutos. Ou seja, a estranha nuvem causaria falhas no espaço-tempo.
RUÍNAS DE ATLÂNTIDA – O famoso paranormal Edgar Cayce disse que a Atlântida já possuía muitas das tecnologias que julgamos modernas, incluindo uma arma letal de raios que teria destruído a cidade, ainda de acordo com Edgar. Há até os que dizem que os habitantes de lá eram uma raça alienígena proveniente do aglomerado estelar das Plêiades. Cayce previu que pesquisadores descobririam o limite ocidental da Atlântida perto da costa de Bimini, nas Bahamas, e eles realmente encontraram uma "estrada" de pedras no local em 1968, conhecido como "Estrada de Bimini". Não demorou para surgir a teoria de que cristais misteriosos nas ruínas da Atlântida teriam o poder de fazer aviões e navios sumir.
A "Estrada de Bimini", ou "Pedras de Atlântida", uma formação rochosa na costa da Ilha de Bimini, nas Bahamas. Síndrome do pânico na população sem motivo aparente.
CONCLUSÃO
Apesar de noticiado ocasionalmente nos tablóides vendidos em supermercados, o outrora famoso Triângulo das Bermudas hoje sobrevive como nota-de-rodapé nas histórias dos modismos e sensações passageiras.
Fonte:
Retirado na íntegra do site:
http://br.geocities.com/lumini_enigmas/LUMINI_ENIGMAS_E_MISTERIOS_ARQUIVOS/Triangulo_das_Bermudas.html
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