População vive em encosta do Mayon, um dos vulcões mais ativos do país.
Desalojados ficarão em refúgios preparados pelo governo.
As autoridades das Filipinas ordenaram a retirada de mais de 12 mil pessoas que vivem na encosta de um dos vulcões mais ativos do país, o Mayon, por causa da crescente atividade registrada na cratera, segundo fontes oficiais citadas pela imprensa local nesta terça-feira (16).
"Elevamos o alerta no vulcão Mayon do nível 2 ao 3", disse Renato Solidum, diretor do Instituto Filipino de Vulcanologia e Sismologia (Phivolcs).
Durante os últimos dias a agência governamental detectou um aumento da atividade vulcânica, com pequenos terremotos, emissão de gases e desprendimentos de rochas.
Durante os últimos dias a agência governamental detectou um aumento da atividade vulcânica, com pequenos terremotos, emissão de gases e desprendimentos de rochas.
O nível 3 prevê o esvaziamento das cidades próximas à montanha e acelera a preparação perante uma provável erupção magmática.
As autoridades locais estabeleceram um perímetro de segurança de 6,8 quilômetros ao redor da montanha.
As pessoas retiradas de casa serão hospedadas de maneira temporária em refúgios preparados pelo governo, enquanto os militares estabeleceram vários pontos de controle para evitar que retornem a seus lares.
O Mayon, situado na ilha de Luzon e cerca de 360 quilômetros ao sudeste de Manila, é um dos mais visitados pelos turistas atraídos pela beleza do paisagem e a perfeita forma cônica do vulcão.
A pior das 45 erupções conhecidas deste vulcão aconteceu em 1814, quando matou 1.200 pessoas e enterrou a cidade de Cagsawa, batizada desde então como "a Pompéia filipina".
No ano passado, o vulcão lançou uma nuvem de cinza e rochas que se alçou 500 metros, causando a morte de cinco pessoas.
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/09/possivel-erupcao-vulcanica-obriga-filipinas-tirar-12-mil-de-casa.html