10/28/2014

Tufão 'Kalmaegi' mata 3 nas Filipinas Tormenta teve ventos sustentados de 120 km/h e rajadas de até 150 km/h. Fenômeno tirou de casa 7.800 pessoas no norte do país.

Homem apanha um pato perdido nas águas que inundaram a cidade de Quezon. (Foto: Aaron Favila / AP Photo)
Homem apanha um pato perdido nas águas que inundaram a cidade de Quezon. (Foto: Aaron Favila / AP Photo)

Pelo menos três pessoas morreram e outras três ficaram feridas após a passagem do tufão "Kalmaegi" pela ilha de Luzon, no norte das Filipinas, informou nesta segunda-feira (15) o Conselho para a Gestão e Redução de Desastres do país.
Segundo a agência, a tempestade, que chegou no domingo (14) a 22 províncias de Luzon com ventos sustentados de 120 km/h e rajadas de até 150 km/h, deixou também mais de 7.800 pessoas desalojados, que estão em 36 centros de desabrigados.
Outras 540 pessoas ficaram presas em vários portos, disse a guarda-costeira do país.
Tormenta provocou enchentes na região norte das Filipinas. (Foto: Aaron Favila / AP Photo)Tormenta provocou enchentes na região norte das Filipinas. (Foto: Aaron Favila / AP Photo)
O olho do Kalmaegi, batizado com o nome de "Luis" pelas autoridades locais, saiu do território filipino, afirmou a Agência Meteorológica das Filipinas (Pagasa, na sigla em inglês).
No entanto, a fonte assinalou ao meio local "Inquirer" que continuarão sendo registradas fortes precipitações no norte do país durante o dia. Por isso, é provável que o número de afetados aumente.
É possível, além disso, que outro tufão chegue ao arquipélago asiático na próxima semana, apontou a Pagasa.
A temporada de tufões nas Filipinas, que começa em geral em junho e conclui em novembro, gera todos os anos entre 15 e 20 tufões.
Desalojados se abrigam em uma quadra coberta em Marikina. (Foto: Erik de Castro / Reuters)Desalojados se abrigam em uma quadra coberta em Marikina. (Foto: Erik de Castro / Reuters)

Tufão Kalmaegi atinge Filipinas e corta linhas de energia

Moradores da região norte do país tiveram de fugir para terrenos elevados.
Ainda não há relatos sobre vítimas.

Da Reuters
Garoto é atingido por ondas em Manila, capital das Filipinas, neste domingo (14) (Foto: AP)Garoto é atingido por ondas em Manila, capital das Filipinas, neste domingo (14) (Foto: AP)
Um forte tufão atingiu a região norte produtora de arroz das Filipinas neste domingo (14), cortando linhas de energia e de comunicações e forçando pessoas a fugir para terrenos mais elevados, disseram funcionários da agência nacional de desastres.
Com ventos centrais de 130 quilômetros por hora e rajadas de até 160 quilômetros por hora, o tufão Kalmaegi desembarcou no início da noite de domingo na província de Isabela, despejando fortes chuvas que encharcaram fazendas, disse Alexander Pama, diretor-executivo da agência nacional de redução do risco e do conselho de gestão.
Kalmaegi, conhecido localmente como "Luis", está se movendo de oeste a noroeste a 22 quilômetros por hora, mas espera-se que enfraqueça e perca velocidade, uma vez que vai atravessar uma região montanhosa antes de sair para o Mar do Sul da China.
"Ainda não há relatos de vítimas e danos", disse Pama. "Estamos iniciando a nossa resposta a desastres. Vamos evacuar áreas propensas a inundação e de baixa altitude, temos pacotes de comida pré-posicionados para as famílias deslocadas."
A agência de desastres não tem uma estimativa sobre o número de pessoas que foram movidas para áreas de abrigo, mas centenas haviam deixado aldeias costeiras com a aproximação da tempestade.
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/09/tufao-kalmaegi-atinge-filipinas-e-corta-linhas-de-energia.html

Possível erupção vulcânica obriga Filipinas a tirar 12 mil de casa


População vive em encosta do Mayon, um dos vulcões mais ativos do país.

Desalojados ficarão em refúgios preparados pelo governo.

Da EFE
As autoridades das Filipinas ordenaram a retirada de mais de 12 mil pessoas que vivem na encosta de um dos vulcões mais ativos do país, o Mayon, por causa da crescente atividade registrada na cratera, segundo fontes oficiais citadas pela imprensa local nesta terça-feira (16).
"Elevamos o alerta no vulcão Mayon do nível 2 ao 3", disse Renato Solidum, diretor do Instituto Filipino de Vulcanologia e Sismologia (Phivolcs).

Durante os últimos dias a agência governamental detectou um aumento da atividade vulcânica, com pequenos terremotos, emissão de gases e desprendimentos de rochas.
O nível 3 prevê o esvaziamento das cidades próximas à montanha e acelera a preparação perante uma provável erupção magmática.
As autoridades locais estabeleceram um perímetro de segurança de 6,8 quilômetros ao redor da montanha.
As pessoas retiradas de casa serão hospedadas de maneira temporária em refúgios preparados pelo governo, enquanto os militares estabeleceram vários pontos de controle para evitar que retornem a seus lares.
O Mayon, situado na ilha de Luzon e cerca de 360 quilômetros ao sudeste de Manila, é um dos mais visitados pelos turistas atraídos pela beleza do paisagem e a perfeita forma cônica do vulcão.
A pior das 45 erupções conhecidas deste vulcão aconteceu em 1814, quando matou 1.200 pessoas e enterrou a cidade de Cagsawa, batizada desde então como "a Pompéia filipina".
No ano passado, o vulcão lançou uma nuvem de cinza e rochas que se alçou 500 metros, causando a morte de cinco pessoas.
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/09/possivel-erupcao-vulcanica-obriga-filipinas-tirar-12-mil-de-casa.html

Tempestade tropical deixa mortos e 700 mil desabrigados nas Filipinas

20/09/2014 04h09 - Atualizado em 20/09/2014 04h17

Ao menos cinco pessoas morreram, segundo informações das autoridades.

Mais de 200 mil pessoas estão em 400 centros de evacuação no país.


Moradores de Cainta, na província de Rizal, a leste de Manila, passam por enchente durante a tempestade tropical  (Foto: Romeo Ranoco/Reuters)
Moradores de Cainta, na província de Rizal, a leste de Manila, passam por enchente durante a tempestade tropical (Foto: Romeo Ranoco/Reuters)
Pelo menos cinco pessoas morreram e mais de 700 mil foram afetadas pela tempestade tropical 'Fung-wong', que causou grandes inundações no norte das Filipinas, inclusive na capital do Manila, informaram neste sábado (20) as autoridades.
Além disso, há pelo menos uma pessoa desaparecida, enquanto cerca de 1.800 passageiros tiveram seus voos cancelados devido ao temporal, segundo o Conselho Nacional de Gestão e Redução de Desastres.
Mais de 200 mil pessoas estão em 400 centros de evacuação, principalmente na ilha de Luzon.
Com ventos de 95 km/h e rajadas de até 120 km/h, 'Fung-wong' se encontra 137 quilômetros ao noroeste de Ilocos Norte e espera-se que saia das Filipinas em direção a Taiwan na tarde de domingo.
Em Manila, o distrito de Marikina é o mais afetado, onde o rio que leva o mesmo nome ameaça transbordar-se e forçou a evacuação de pelo menos 26 mil pessoas, o que provocou a declaração de estado de calamidade na região.
A tempestade tropical causou também o fechamento de centenas de centros escolares e escritórios governamentais.
Entre 15 a 20 tufões alcançam as Filipinas a cada ano durante a estação de chuvas que, geralmente, começa em maio e termina em novembro.
Especialistas das agências internacionais identificaram a favelização e o acúmulo de lixo nas águas e no esgoto pelo elevado número de vítimas que as chuvas de monção causam nas Filipinas.
Moradores usam pequeno barco para atravessar rua inundada pela tempestade tropical nas Filipinas (Foto: Romeo Ranoco/Reuters)

FONTE:http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/09/tempestade-tropical-deixa-mortos-e-700-mil-desabrigados-nas-filipinas.html